segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Novo livro

Apresento a todos meu novo livro "Acessibilidade: orientações para bares, restaurantes e hoteis", Editora Senac, 2012. Este livro traz orientações para adaptação destes espaços, com informações tecnicas e recomendações sobre qualidade nos serviços e atendimento inclusivo. O livro traz ainda entrevistas e depoimentos de pessoas que lidam cotidianamente com essas situações, e ajudaram a enriquecer o texto com suas experiências. O CVI da Puc/ Rio e o Consultor Ricardo Shimosakai, são alguns dos entrevistados e colaboradores. O livro poderá ser encontrado nas boas livrarias do pais ou pelo site:
http://www.senac.br/conhecimento/producao-editorial.aspx?livro=1568


domingo, 19 de agosto de 2012

Criticas e elogios na busca da acessibilidade na Bienal do Livro 2012


Ricardo Shimosakai, colaborou com varias citações para o meu livro Acessibilidade: Orientações para Bares, restaurantes e pousadas. Ontem finalmente pude conhece-lo e é dele o post que transcrevo, sobre o espaço e a acessibilidade na propria Bienal do Livro.
Ele fez uma avaliação da acessibilidade no evento, e deixou suas impressões no estande da CBN, que estava realizando uma oficina de rádio, onde os visitantes escreviam e gravavam uma pequena matéria, que depois era colocada na página da CBN na Bienal 2012 na internet. Leia abaixo a transcrição da matéria:
Meu nome é Ricardo Shimosakai, sou Diretor da Turismo Adaptado e trabalho com acessibilidade e inclusão no lazer e turismo. Em 2001 levei um tiro num sequestro relâmpago, que me tirou os movimentos das pernas, mas não minha alegria de viver.
Acessibilidade é um tema muito discutido atualmente, porém muitos itens importantes ainda não são considerados, principalmente em eventos.
Para compra de ingressos existe uma fila preferencial, porém as “cabines” são containers adaptados, onde a altura da janela de atendimento, ultrapassava a altura da minha cabeça. No caminho para a entrada encontrei um colega cadeirante trabalhando para o evento, o que amenizou a decepção do primeiro impacto na bilheteria. É importante pensar na inclusão da pessoa com deficiência, não só como visitante, mas também como trabalhador.
O objetivo principal foi conhecer o livro “Acessibilidade – orientações para bares, restaurantes e pousadas”, escrito por Cybele Barros e publicado pela editora Senac. Colaborei para a elaboração desse livro com várias citações.
Outras iniciativas interessantes foram apresentadas no evento como a contação de histórias realizada pela Mais Diferenças, onde havia intérprete de LIBRAS. A presença da Fundação Dorina Nowill divulgando a questão do Braile, e o Instituto Iris, falando sobre ações relacionadas à pessoa com deficiência visual.
O Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo realizou a exposição “Conhecimento: custódia e acesso”, acessível para pessoas com deficiência física e com um aparelho dinâmico que transforma a informação escrita em caracteres em relevo no formato Braile, para deficientes visuais.
“O que ainda me revolta, é que muitos expositores ainda utilizam de tablados em seus pisos, na construção de seus estandes, muitas vezes sem necessidade, colocados por puro costume ou estética. Quando o estande é grande, ficamos à procura do acesso, o que acaba tornando a visitação bastante cansativa, principalmente num evento do porte da Bienal do Livro”, comenta Ricardo Shimosakai.
O prazer dos livros e da literatura está ao alcance de crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual por meio de livros braille, falados e digitais acessíveis. No Brasil, para atender às necessidades e interesses educacionais e culturais das pessoas com deficiência visual, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, uma das pioneiras na criação de obras em braille, produz grande parte dos livros em formatos acessíveis. De janeiro a setembro deste ano foram produzidos mais 600 títulos nos três formatos.
Andréia Queiroz (29), deficiente visual há cinco anos, comenta que antes de aprender o braille e conhecer os livros falados só escuta rádio e televisão. Agora lê bestsellers, clássicos de ficção, biografias, e se sente muito mais capaz de interagir com o filho de 7 anos, com as colegas de trabalho e nas conversas com os amigos. É a leitura promovendo o resgate da cidadania, ajudando a devolver a auto-estima ao promover a inclusão social e desenvolvendo um olhar crítico que possibilita formar cidadãos conscientes.
Dados levantados pela Fundação Dorina Nowill revelam que os usuários da Biblioteca Circulante de Livro Falado da instituição leem cerca de nove livros por ano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, a população brasileira lê aproximadamente 1,3 livros anualmente. Se contabilizado o número de obras indicadas pela escola, a média sobe para 4,7 livros por habitante/ano.
Em contrapartida outra pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pelo Ministério da Cultura, revelou que apenas 9% das bibliotecas públicas municipais possuem seção com obras em braille. Susi Maluf, gerente de distribuição de produtos da Fundação Dorina aponta que hoje, o mercado editorial brasileiro lança 20 mil títulos novos por ano. Destes, não chega a 2% as obras no formato acessível ao deficiente visual.
Levando-se em conta que a sociedade atual caracteriza-se pela busca da informação, do conhecimento. Os resultados evidenciam a necessidade de ações de educação voltadas para o respeito ao universo cultural destas pessoas, seja pelo tato, pela audição ou mais recentemente pelos recursos que o computador pode oferecer.

domingo, 22 de julho de 2012

Aguardem para BREVE o lançamento do livro Acessibilidade: Orientações para Bares, Restaurantes e Pousadas, de Cybele Monteiro de Barros, Editora Senac.

domingo, 15 de julho de 2012

Boa matéria sobre acessibilidade em restaurantes!


TER NEGÓCIO ACESSÍVEL É DESAFIO PARA EMPRESAS

Cresce a preocupação para que estabelecimentos sejam adaptados

Um lugar que não está pronto para receber todas as pessoas é deficiente, diz a arquiteta Thaís Frota, especializada em acessibilidade, ao definir os locais não adaptados para portadores de necessidades especiais. Hoje, ter um negócio com instalações que servem a todos  torna-se cada vez mais comum, mas ainda é um desafio para muitos empresários.
A Casa Julieta de Serpa, depois de dois anos de obras, inaugurou, no fim de junho, um elevador para levar os frequentadores ao piso superior do casarão histórico, localizado na Praia do flamengo, onde fica o restaurante Paris. Conseguir a autorização da prefeitura para fazer as obras não foi fácil, pois o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico.
- Primeiro,  obtivemos a licença para construir um elevador menor, que não comportava a cadeira de rodas e outra pessoa. – lembra Fernando Rezende, gerente da Julieta de Serpa. – Só depois conseguimos a autorização. Para interferir o mínimo possível na fachada, o elevador, que é panorâmico, foi instalado no canto esquerdo.
- Tanto idosos quanto cadeirantes se sentem bem mais acolhidos. Ainda é difícil para essas pessoas encontrarem locais de fácil acesso – diz Rezende.

Empresários devem olhar para todos

·         Frequentadora  da Julieta de Serpa e militante da causa dos cadeirantes, a socialite Carmen Mayrink Veiga – que há cinco anos precisa de cadeiras de roda para se locomover, em função de uma doença que limita o movimento das pernas – diz que a acessibilidade nos estabelecimentos do Rio vem melhorando bastante nos últimos anos:
- Mas falta muito para o ideal. Tem empresário que não enxerga que não faz diferença se é um degrau ou se são dez: cadeira de rodas não sobre nenhum.
O restaurante Vieira Souto, inaugurado em dezembro, tem uma rampa removível para facilitar o acesso, além de corredores e portas mais largas.
- Não foi uma exigência de ninguém. Pensamos o projeto assim para oferecer conforto e também para conquistar o respeito dos clientes com necessidades especiais e seus familiares – afirma João de Souza, um dos sócios.
Caso de Carlos Alberto Rodrigues, que procura frequentar locais que recebam igualmente os clientes, apesar de achar que ainda faltam lugares no Rio que permitam o acesso aos cadeirantes:
- Me sinto respeitado nestes lugares, como cidadão igual aos outros.
Mas o que é mais importante na hora de elaborar um projeto de acessibilidade para um estabelecimento comercial – seja loja, restaurante ou hotel?
- Em primeiro lugar, o empresário deve pensar em todos. Não só em quem usa cadeira de rodas, mas nos idisos, em quem tem baixa visão e outros tipos de necessidade – destaca a arquiteta especializada em acessibilidade Thais Frota.
E esse tipo de cuidado não deve ficar restrito ao “mundo real”. A Ford Credit, por exemplo, aproveitou que ia reformar o site para lançar, em parceria com a Elancers, um ambiente acessível para deficientes visuais.
- O site é uma representação da empresa. A preocupação de torna-la acessível fisicamente deve se estender ao mundo virtual -  acredita Cezar Tegon, presidente da Elancers.

“ Tem empresário que não vê que não faz diferença se é um degrau ou se são dez: cadeira de rodas não sobre nenhum”
CARMEN MAYRINK VEIGA

DICAS PARA A OBRA DE ADAPTAÇÃO


MEDIDAS: As portas e os corredores devem ter pelo menos 80 cm de largura. O ideal é que tenham 1,20m. As rampas devem ter 8% de inclinação, além de corrimões. Balcões não devem ultrapassar a altura de uma mesa, de cerca de 80 cm, para que todos possam ser atendidos.


ESPAÇO: Se faltar espaço para construir um sanitário que seja adaptado, a arquiteta sugere que, em vez de um masculino e um feminino, o local tenha dois unissex, sendo um adaptado.


PROFISSIONAL: Segundo a arquiteta Thaís Frota, um erro que muitos empresários cometem é chamar um pedreiro para fazer a obra de acessibilidade. O melhor, diz ela, é fazer, antes de tudo, um projeto: caso contrário, pode ser preciso – e, assim, sair mais caro – readaptar o que foi adaptado.

CADERNO BOA CHANCE
Jornal O Globo, página 8
15 de Julho de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Casa Segura no Globo Comunidade de 08 de abril de 2012

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-comunidade/t/veja-tambem/v/projeto-casa-segura-da-dicas-de-como-diminuir-o-risco-de-acidente-em-casa/1891521/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PORTIFOLIO


Cibele Ferreira Monteiro de Barros, arquiteta, formada em 1974, vem atuando profissionalmente no Rio de Janeiro, nas areas de ensino superior, arquitetura e planejamento de interiores, tendo sempre como preocupação a otimização do espaço e o custo da obra. Seus projetos visam funcionalidade, identidade visual, conforto, estética e versatilidade, sempre expressos pela modernidade.
Autora do projeto arquitetônico Casa Segura, exposto pela primeira vez no Congresso ORTRA da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia http://www.portalsbot.org.br em julho de 1999, vem desenvolvendo pesquisas relacionadas com a independência, a acessibilidade, a integração, o conforto, a segurança e a mobilidade de pessoas no interior de suas residências.
O projeto Casa Segura foi aprovado pelo Ministério da Saúde, dentro do programa Saúde do Idoso http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idxt=33674&janela=1




PRINCIPAIS PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ÁREA:


  • Mostra Mastercasa/Barra 2055 e Espaço Bomtempo-RJ : Em parceria com Escola de Design da UVA, a Casa Segura participou com a Suite da Avó no Mastercasa / Barra 2005. O espaço foi patrocinado pela Byfloor e Bontempo com o apoio de empresas com a Fabrimar, Lumina, Arquipedra, CCR e Cristalit.
  • Residencia em Teresópolis/RJ: o casal idoso procuravam um espaço na serra, num local tranquilo e agradável, próximo dos serviços básicos necessários, mas distante do burburinho da cidade grande, A casa em questão foi totalmente remodelada e adaptada, considerando um padrão de construção de alta qualidade, e permitindo instalações modernas de equipamentos de comunicação e segurança. Foram ainda instalados sistemas térmicos que mantém a temperatura interna da casa agradável durante todo o ano. Externamente, foram ainda considerados pontos de iluminação que aproveitam a energia solar. A casa hoje, permite aos seus moradores desfrutarem seus melhores dias com conforto e segurança.
Esra casa foi objeto de reportagem do programa Globo Repórter, levado a oar em 2 de outubro de 2003 no Bloco “De bem com a vida”http://www.youtube.com/watch?=EBIhVUmsP0A